Vitimismo pode te trazer horríveis consequências a longo prazo.
O que todos os seres humanos têm em comum?
Todos nós já nos fizemos de vítimas em algum momento em nossas vidas. Quantos de nós culparam nossos irmãos por terem quebrado algo em casa, na infância? Quantos de nós apontaram o dedo para o nosso colega de trabalho por estragar alguma coisa no trabalho? Mas, usar o jogo do vitimismo é como comer comida estragada – só vai fazer você se sentir pior a longo prazo.
As pessoas que gostam de fazer de vítimas acabam, sem perceber, afastando pessoas de suas vidas, e em alguns casos, se tornando ainda mais solitárias.
Vejamos 14 sinais das pessoas que estão jogando o jogo do vitimismo, sem perceber!
1. Elas não assumem a responsabilidade
Este é um sinal clássico do comportamento do vitimismo. A pessoa tem dificuldade em aceitar que ela contribuiu para um problema e aceitar a responsabilidade pela circunstância em que ela está.
Em vez disso, ela aponta o dedo, ou simplesmente ignora o seu papel na perpetuação do problema. Ela não está dizendo abertamente “eu sou uma vítima”, mas indiretamente, envia a mensagem (emite a energia) de que ela se sente uma vítima.
Qual é o remédio pra isso? Cada circunstância, situação e evento na vida oferece à vítima uma oportunidade de crescimento.
Ela pode não ser completamente responsável pelo que ocorreu, mas ela sempre pode perguntar se ela contribuiu de alguma forma. Fazer esta pergunta convida uma pessoa a ser responsável, madura e cooperativa. Além disso, as perguntas irão ajudá-lo a evitar situações semelhantes no futuro.
Veja Também: Seja vencedor, pare de ficar inventando desculpas
2. Elas estão congeladas em suas vidas
As vítimas acreditam que estão à mercê de todos e de tudo ao seu redor. Normalmente, uma vítima não vai fazer progresso ou avançar em sua vida porque percebe que elas são impotentes. O vitimismo provoca esse tipo de sensação de impotência.
Como resultado, sua vida fica estagnada. Se você fosse perguntar a uma “vítima” por que, eles iriam responder, te dando uma lista imensa com as razões (desculpas) pelas quais elas estão presas. O verdadeiro ponto aqui é que a vítima não costuma dizer o que ela planeja fazer sobre a sua falta de progresso na vida.
Qual é o remédio pra isso? A vítima precisa ver que pequenos comportamentos ou mudanças em sua atitude podem colher grandes recompensas. Tente ajudar a vítima a fazer uma lista de passos pequenos e viáveis que podem levar para um objetivo em sua vida. Mantendo ela responsável, e peça a ela para se responsabilizar sobre isso também.
3. Elas guardam rancores
A vítima gosta de se agarrar a antigas queixas/rancores. Ela carrega isto consigo como armas, apenas no caso de alguém sempre tentar responsabiliza-la por alguma coisa.
Uma vítima vai trazer velhas memórias e eventos em que ela foi provavelmente “legitimamente ferida”, mas ela usa isso como razões para que ela não possa fazer mudanças em sua atitude, sua vida ou suas circunstâncias no presente. Essas mágoas e ressentimentos sustentam a vida coagulada da vítima.
Qual é o remédio pra isso? Este é muito simples. Deixe esses rancores irem embora! A vítima precisa ver que guardar rancores só vai coloca-la pra baixo, e não vai fazer nada para ajudar qualquer outra pessoa, embora a vítima pode não acreditar nisso.
A vítima precisa reconhecer que libertar os outros da culpa é realmente retornar todo o poder e auto-controle de volta para a vítima, então adivinhe? Isso significa que ela não precisa mais ser a vítima!
4. Elas têm problemas para ser assertivas
A vítima não acredita verdadeiramente que ela pode controlar sua vida, então ela luta para declarar o que ela precisa, deseja ou merece.
A vida de quem vive na vitimização geralmente envolve repetidos padrões de submissão e passividade. Este padrão é prejudicial à auto-estima e ao desenvolvimento pessoal. A vítima não consegue romper este padrão e sofre de ansiedade potencial ou distúrbios depressivos.
Qual é o remédio pra isso? Uma primeira recomendação é procurar ajuda de um psicólogo profissional, conselheiro ou personal coach.
Esta é uma chance para a vítima virar a direção de sua vida. Também poderia ser benéfico para a vítima ler um livro sobre assertividade, comumente disponível em bibliotecas ou livrarias.
Em última análise, aprender a ser assertivo não é uma solução rápida. Levará tempo, prática, aprendizagem, falha e continuar tentando repetidamente. No final, porém, a vítima não sentirá mais aquele sentimento de impotência e auto-piedade que os tem mantido por tanto tempo.
5. Elas se sentem impotentes
Este poderia ser um comportamento de “sombra” ( comportamento levemente perceptivo), o que significa que a vítima não mostra exteriormente que se sente impotente. Em vez disso, a vítima tentará ser manipuladora, coercitiva e até mesmo desonesta para obter o que ela precisa.
Você pode ter lidado com alguém que experimenta esse tipo de impotência. Normalmente, a vítima é alguém que sempre suspeita de outras pessoas o tempo todo, se sente insegura, e está constantemente com a necessidade de saber das últimas fofocas.
Qual é o remédio pra isso? Primeiro, não jogue o jogo delas. Fique longe do jogo de compartilhar fofocas, ouvir suas histórias de manipulação, ou suas histórias de insegurança. Deixe-os saber que você está lá para apoiá-los e para ouvi-los, mas não para contribuir com o seu sentimento de impotência.
- Veja Também: 19 pequenos hábitos que levam a grandes resultados
6. Elas não confiam nos outros
Esta questão não é apenas um problema de não confiar nos outros. Este é um problema da vítima não acreditar que os outros são dignos de confiança. A vítima faz a suposição de que outras pessoas são exatamente como eles – não confiáveis.
Qual é o remédio pra isso? Examine as provas. Todas as pessoas não são confiáveis? Provavelmente não. Existem pessoas confiáveis no mundo. Há pessoas que querem o melhor para você. Há pessoas que querem ajudá-lo. Este é o trabalho da vítima começar a rever suas antigas suposições sobre as pessoas.
7. Elas não sabem quando dizer o suficiente
Nos relacionamentos, as vítimas não têm senso de limites. Elas não sabem quando dizer o suficiente, é o suficiente.
Qual é o remédio pra isso? A vítima precisa começar a criar seus próprios limites. Qual é o máximo que ela está dispostos a assumir em um relacionamento, ou em qualquer situação? É responsabilidade da vítima decidir esses limites por si mesma.
8. Elas entram em argumentos facilmente
A vítima tem dificuldade em escolher suas batalhas. Para ela, cada batalha é uma guerra. Para ela, ela está sob ataque o tempo todo.
Qual é o remédio pra isso? A vítima precisa perceber que uma diferença de opinião, ou uma crítica não é necessariamente sobre ela. Poderia muito bem ser sobre uma outra pessoa.
A vítima deve reconhecer que têm uma escolha sobre se ela se permite participar de forma acrítica em pequenos argumentos.
9. Elas sentem pena de si mesmas
As vítimas têm o hábito de se compadecerem. Seu espelho reflete uma criança indefesa que não consegue se defender. Uma vez que outras pessoas não costumam mostrar simpatia ou empatia, elas tentam dar a si mesmas, apenas para potencialmente parecer imaturos para os outros. Isso ainda os aprisiona no papel do vitimismo.
Qual é o remédio pra isso? Reconhecer que todas as pessoas têm dias difíceis, experiências e eventos ruins. Mesmo as pessoas mais afortunadas experimentam eventos infelizes.
A vítima deve aprender a evitar pensar que ela não é a única pessoa do mundo que tem experiências tristes, difíceis ou circunstâncias “injustas”.
10. Elas constantemente se comparam com os outros
A vítima costuma lutar com o hábito de se comparar negativamente a outros. A verdade é que estamos todos faltando em alguma coisa em comparação com os outros. Ninguém tem tudo!
Qual é o remédio pra isso? A vítima precisa mudar de opinião. A vítima deve reconhecer que ela têm boas qualidades e provavelmente tem experimentado privilégios também.
Sim, provavelmente nem sempre tudo foram flores, mas também nem tudo foi ruim! Na verdade, todas as experiências ruins são “grandes mestres”. Basta ter olhos para enxergar (que não seja olhos de vitimismo).
11. Elas vêem a vida como sempre faltando algo (Mentalidade de Escassez)
Mesmo quando algo bom acontece, a vítima vai procurar o que falta ou o que está faltando. A vítima vai reclamar e reclamar, e depois reclamar de novo, pois ela não pode parar de reclamar (típico vitimismo). É um ciclo mortal.
Qual é o remédio pra isso? Ela deve contar suas bênçãos na vida, a vítima precisa valorizar essas bênçãos e desenvolver um novo hábito de ser positiva e otimista. Ela deve procurar ser uma pessoa mais grata!
- Veja também: Como ter uma mentalidade vencedora
12. Elas são críticas
A vítima tem uma necessidade de colocar os outros para baixo e encontrar falhas nas pessoas. Ao fazer essas coisas, ela recebe uma sensação fugaz e ilusória de superioridade.
Qual é o remédio pra isso? A vítima deve gastar toda a sua energia e usá-la para construir bons relacionamentos com os outros, sem julgamentos e críticas. Isso vai refletir de volta sobre ela de uma forma positiva também.
13. Elas pensam que são perfeitas
Ironicamente, quando há uma chance de que uma vítima pode ser pega em um erro, ela de repente se torna perfeita, e não admite seus erros. Essa arrogância e o narcisismo cortam a vítima de relações verdadeiramente confiáveis e cooperativas.
Qual é o remédio pra isso? Elas precisam remover a palavra ‘perfeito’ de seu vocabulário, e aceitar que elas são humanas e não são perfeitas. Na verdade, a vítima precisa perceber que quanto mais ela reconhecer seus erros e falhas, mais os outros vão se aproximar dela.
- Veja também: 10 hábitos comprovados das pessoas felizes
14. Elas cortaram as pessoas de sua vida
“Eles estão fora da minha vida para sempre!” Se você já ouviu essa declaração antes e não era em referência a uma situação realmente perigosa ou abusiva, então você provavelmente está lidando com o vitimismo de alguém.
Em vez disso, essa afirmação foi provavelmente feita em referência aos comportamentos cotidianos e problemas de relacionamentos da vítima, em que ela enxerga isso como um desafio.
Em resposta a isso, sua estratégia padrão é cortar as pessoas fora de suas vidas. Esse comportamento altamente emocional cria relações caóticas.
Qual é o remédio pra isso? Respirar. Pare a conversa do cérebro por um momento. Dê um passeio. Medite. Relaxe! Veja mais sobre a técnica mindfulness.
A vítima precisa reconhecer seu padrão de “cortar” as pessoas de sua vida. Cortar as pessoas normalmente não leva à resolução de problemas e conflitos. Ela poderia ter uma abordagem diferente, mais positiva, como deixar as pessoas saberem seus sentimentos em vez disso.
No final, a vítima vai acabar enfrentando consequências dolorosas em sua vida e relacionamentos se ela não mudar seus comportamentos.
Como acontece com a maioria das coisas na vida, opções alternativas estão lá, só temos que estar dispostos a procurá-las e estar dispostos a recomeçar. 😉
- Aproveite e curta a Fanpage do GerandoÁguias
Gostou do artigo sobre vitimismo? Deixe sua opinião abaixo nos comentários. Será um maior prazer poder interagir com você.